quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nosso Igarapé: recuperar é preciso!!

No ano de dois mil e seis, preocupados com a degradação ambiental dos igarapés do Cucurunã e São Brás, as instituições: Isam, Associação Água Vida, Emater, LBA e Grupo Verde, reuniram-se para estudar a problemática em questão e encontrar possíveis soluções. Após reuniões, conversas e discussões uma equipe de técnicos foi formada com o objetivo de elaborar um Plano de Ação para recuperação desses recursos e demais ações complementares.
O início desse Plano de Ação foi a visita técnica no igarapé do Cucurunã. O trabalho de campo foi fundamental para diagnosticar os problemas e conhecer as características do local a ser trabalhado. Na seqüência, a equipe técnica dividiu-se em grupos para melhor estudar o ambiente, coletando imagens fotográficas, mapeamento com auxílio de navegadores por satélite (GPS) e anotações relevantes das situações presenciadas nos locais visitados. Após a compilação dos dados coletados, a equipe técnica elaborou um Relatório de Impactos Ambientais especificamente do igarapé do Cucurunã, documento este, enriquecido com imagens georreferenciadas, trilhas e mapas da região.


Dentre os principais problemas diagnosticados no relatório, podemos citar: o gravíssimo estado das nascentes do igarapé do Cucurunã, bastante antropizadas, sendo que em algumas delas a situação é quase irreversível; diminuição da vegetação ciliar ao longo de todo curso do igarapé; a criação extensiva de animais, principalmente a suinocultura nas margens do corpo d’água; grande quantidade de fossas negras nas proximidades do curso d’água; processos de erosão avançados e consequentemente, o assoreamento; propriedades particulares (balneários) em plena margem do igarapé e das nascentes; grande número de barragens para construção de piscinas e tanques de piscicultura; substituição da mata ciliar por margens de concreto ou sarrafos; quantidade exagerada de lixo nas margens e no próprio curso d’água e diminuição acentuada no volume de água natural do igarapé, chegando à impressionante marca de lâminas d’água de apenas 10cm em alguns pontos vistoriados.




Quer conhecer mais a respeito do Projeto Nosso Igarapé? Então clique aqui e leia na íntegra o artigo publicado pelo Leonardo Bemergui, monitor na Novo Encanto em Santarém.

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