quinta-feira, 30 de abril de 2009

Um almoço pra família santarena

A Associação Beneficente Água Vida irá realizar nesse final de semana (03 de maio) um ALMOÇO BENEFICENTE na comunidade do Cucurunã, na região do Eixo Forte – em Santarém.


O cartão-consumação, no valor de 15 reais, é vendido pelos sócios e também durante o almoço.
Cardápio:
Maniçoba
Moqueca de Peixe
Filé ao Molho Madeira
Galinha Caipira
Feijoada


Inclui ainda Sobremesa, Refrigerante e Suco em um ambiente agradável para a família santarena.


Convide amigos, família e vizinhos e venha saborear o melhor da culinária brasileira ao som de uma bela música.
Local: Rod. Everaldo Martins, KM-03 (CEBUDV)
Horário: 12h até 14h30min

Santarém - Pará

Monitoria 82 e Água Vida

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Novo presidente quer maior integração com a UDV e foco no Seringal

Foi eleita no domingo, 22 de março, a nova diretoria da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico em assembléia ordinária realizada no núcleo São João Batista, em Mairiporã, São Paulo. O novo presidente, Genis Garcia Pereira Junior, disse que a associação vai buscar uma maior integração com o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal e focar suas ações no Seringal Novo Encanto, que deu origem à entidade. Genis entra no lugar que por oito anos foi ocupado por Flávio Gordon.

Confira a entrevista com o novo presidente:

Qual sua proposta para a próxima gestão?
Nosso objetivo é manter uma aproximação cada vez maior com o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal e focar nossa atuação em três pontos principais: o plantio e a infra-estrutura do Seringal Novo Encanto; ações sustentáveis no Seringal; e auto-suficiência financeira da Novo Encanto.

O que significa essa aproximação maior?
Ao mesmo tempo em que as duas entidades têm sua independência, as três linhas de trabalho propostas terão a participação dos sócios da União do Vegetal de uma forma mais intensa.
De que forma?
A Novo Encanto e o Centro Espírita Beneficente União do Vegetal são duas entidades autônomas e independentes juridicamente, mas têm uma forte interação, uma vez que o Centro Espírita utiliza o mariri e a chacrona, plantas nativas da Floresta Amazônica, na preparação do chá utilizado em seus rituais e a Novo Encanto deverá ter como foco a preservação destas áreas florestais e a manutenção da adequação das unidades administrativas do Centro Espírita às normas ambientais brasileiras.
Clique aqui e continue lendo a entrevista no Site Oficial da NE

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Receita de repelente caseiro

Divulguem esta receita para seus amigos e parentes!

- 1 garrafa de álcool;
- meio vidrinho de óleo Johnson, ou óleo para bebê, para não desidratar a pele;
- 1 pacote de cravo (mais ou menos 30 cravos) da Índia em infusão por uma noite.

Torna-se um excelente repelente caseiro!!!!!

Até a próxima,

E saudações ecológicas a todos!

--
Ronei Pizate
Mestrando em Ciências Ambientais
UFPA/ MPEG/ EMBRAPA
Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecologico
Grupo Agroecológico Iara
Assistente técnico em Agroecologia

segunda-feira, 6 de abril de 2009

  • Children's Society divulga Relatório da Boa Infância

    26/03/2009

    Nos últimos 30 anos, o mundo assistiu ao aumento alarmente do consumismo na infância e já existem diversos estudos que relacionam esse fato ao forte apelo comercial voltado a crianças de até 12 anos de idade. A publicidade veiculada em meios de comunicação, os produtos e serviços associados a personagens famosos, os brindes, os jogos e as embalagens chamativas são os que mais influenciam esse público nas práticas de consumo. Em fevereiro de 2009, mais uma pesquisa aponta para esse fenômeno, desta vez conduzida pela organização não-governamental inglesa Children’s Society e publicada no recém-lançado livro The Good Childhood Inquery (O Relatório da Boa Infância).

    Embora os resultados tenham sido divulgados no fim de fevereiro deste ano, a pesquisa teve início em 2007 e abordou aspectos ligados a saúde mental, vida familiar, amizades, ensino e estilo de vida de crianças e adolescentes, com o objetivo de identificar os principais pontos para a garantia de uma boa infância. Especialistas que conduziram o estudo concordam em um aspecto: quanto mais nova é a criança, mais vulnerável ela fica em relação às pressões consumistas. Dessa forma, uma das recomendações da publicação é banir a publicidade dirigida às crianças até os doze anos.

    Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, uma das coordenadoras do Relatório da Boa Infância, a professora do Instituto de Psiquiatria de Londres Judith Dunn afirmou que as crianças são induzidas por aquilo que vêem em publicidades de TV. Ela também chamou a atenção para os impactos negativos do avanço da tecnologia com o surgimento do “cyberbullying”. Cada vez mais fica claro que o fim do consumismo infantil depende de um esforço global, que envolva políticas públicas, responsabilidade empresarial e cidadania.


    Conheça algumas recomendações da pesquisa Good Childhood para:


    O Estado:

    Oferecer serviços de melhor qualidade para quem quiser ter filhos;

    Avaliar a saúde mental de crianças sob custódia e sob cuidados do Estado;

    Elevar a remuneração de todas as pessoas que trabalham com crianças, incluindo professores e assistentes sociais;

    Iniciar uma grande campanha para convencer empregadores a contratar jovens aprendizes;

    Construir um centro para a juventude de alta qualidade;

    Banir a publicidade destinada a crianças menores de 12 anos;

    Banir a publicidade de álcool e alimentos não-saudáveis na televisão antes das 21h.

    A Mídia:
    Repensar o volume de violência divulgado nos meios de comunicação, assim como a imagem do jovem, que é transmitida de forma negativa, como se fosse uma ameaça à estabilidade social.

    Os Anunciantes:
    Parar de estimular a sexualidade precoce, o elevado consumo de álcool e excessos na alimentação.

    A Sociedade:
    Assumir uma postura mais positiva relacionada às crianças, abraçando-as no contexto social e auxiliando-as.

    Os Pais:
    Assumir um compromisso de longo prazo um com o outro;

    Estar plenamente cientes a respeito do que envolve a decisão de ter um filho;

    Amar seus filhos e estabelecer limites para eles;

    Ajudar os filhos a desenvolver qualidades de espírito.

    Os Professores:
    Ajudar as crianças a desenvolver personalidades felizes e amigáveis;

    Basear a disciplina no respeito mútuo;

    Eliminar a violência física e psicológica das escolas;

    Tornar a educação pessoal, social e de saúde imprescindível;

    Apresentar aulas de educação sexual e de relacionamentos como parte da educação emocional e social das crianças, e não apenas como parte da disciplina de Biologia;

    Elaborar novas avaliações de bem-estar emocional e bom comportamento.

    Conheça o site do Children’s Society
    www.childrenssociety.org.uk/default.asp

    Leia a matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo
    www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx

extraido do site

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/NoticiaIntegra.aspx?id=5956&origem=23

postado por Bruno...seguindo o contexto....

Consumo solidário e responsável

segunda-feira 06 de Abril de 2009

Por: Leonardo Boff

O consumismo que a cultura do capital gestou está na base da fome de bilhões de pessoas e da atual falta de alimentos da humanidade. Face a tal situação como deveria ser o consumo humano?

Em primeiro lugar o consumo deve ser adequado à natureza do ser humano. Esta, por um lado, é material, enraizada na natureza e precisamos de bens materiais para subsistir. Por outro lado, é espiritual que se alimenta com bens intangíveis como a solidariedade, o amor, a acolhida e a abertura ao Infinito. Se estas duas dimensões não forem atendidas nos tornaremos anêmicos no corpo e no espírito. Em segundo lugar, o consumo precisa ser justo e equitativo. A Declaração dos Direitos Humanos afirma que a alimentação é uma necessidade vital e por isso um direito fundamental de cada pessoa humana (justiça) e conforme as singularidades de cada um (equidade). Não atendido este direito, a pessoa se confronta diretamente com a morte.

Em terceiro lugar, o consumo deve ser solidário. É solidário aquele consumo que supera o individualismo e se auto-limita por causa do amor e da compaixão para com aqueles que não podem consumir o necessário. A solidariedade se expressa pela partilha, pela participação e pelo apoio aos movimentos que buscam os meios de vida, como terra, moradia e saúde. Implica também a disposição de sofrer e de correr riscos que tal solidariedade comporta.

Em quarto lugar, o consumo há de ser responsável. É responsável o consumidor que se dá conta das consequências do padrão de consumo que pratica, se suficiente e decente ou sofisticado e suntuoso. Consome o que precisa ou disperdiça aquilo que vai faltar na mesa dos outros. A responsabilidade se traduz por um estilo sóbrio, capaz de renunciar não por acetismo mas por amor e em solidariedade para com os que sofrem necessidades. Trata-se de uma opção pela simplicidade voluntária e por um padrão conscientemente contido, que não se submete aos reclamos do desejo nem às solicitações da propaganda. Mesmo que não tenha consequências imediatas e visíveis, esta atitude vale por ela mesma. Mostra uma convicção que não se mede pelos efeitos esperados mas pelo valor que esta atitude humana possui em si mesma.

Por fim, o consumo deve ser realizador da integralidade do ser humano. Este tem necessidade de conheciemento e então consumimos os muitos saberes com o discernimento sobre qual deles convém e edifica. Temos necessidade de comunicação e de relacionamentos e satisfazemos esta necessidade alimentando relações pessoais e sociais que nos permitem dar e receber e nesta troca nos complementamos e crescermos. Às vezes esta comunicação se realiza participando de manifestações em favor da justiça, da reforma agrária, do cuidado pela água potável, da preservação da natureza, ou também vendo um filme, assistindo a um concerto, indo a um teatro, visitando uma exposição artística, participando de algum debate. Temos necessidade de amar e de sermos amados. Satisfazemos esta necessidade amando com gratuidade as pessoas e os diferentes de nós. Temos necessidade de transcendência, de ousarmos e de estarmos para além de qualquer limite imposto, de mergurlharmos em Deus com quem podemos comungar. Todas estas formas de consumo realizam a existência humana em suas múltiplas dimensões.

Estas formas de consumo não custam e não gastam energia, pressupõem apenas o empenho e a abertura para a solidariedade, para a compaixão e para a beleza.

Tudo isso não traduz aquilo que pensamos quando falamos em felicidade?


extraido do blog:

http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article551

postado por Bruno